Por Jill Serjeant

LOS ANGELES (Reuters) – O comediante britânico Sacha Baron Cohen, que em 2006 chocou o mundo com sua sátira cultural mordaz dos Estados Unidos em “Borat”, está de volta com um documentário falso alvo de críticas mistas duas semanas antes da eleição norte-americana.

“Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan”, disponível na Amazon Prime a partir de sexta-feira, mostra Baron Cohen novamente no papel do jornalista cazaque racista e sexista Borat Sagdiyev, que retorna à América.

Desta vez, a trama gira em torno de suas tentativas de casar a filha de 15 anos com o vice-presidente Mike Pence ou, em caso de fracasso, com Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York mais conhecido atualmente como advogado pessoal do presidente Donald Trump.

“Sequências não chegam mais triunfantes, ou em hora melhor, do que esta”, disse o Daily Beast em sua resenha nesta quarta-feira.

A revista Variety disse que o filme apresenta “uma narrativa de longa-metragem condizente e coerente pontuada de esquetes revoltantes e imprevisíveis”.

Poucas das pegadinhas foram reveladas antes do lançamento, mas críticos disseram que incluem Cohen invadindo uma conferência política vestido como Trump, uma quarentena de coronavírus com apoiadores das teorias conspiratórias do grupo QAnon e visitas a uma clínica de aborto e um salão de debutante.

“Meu objetivo aqui não foi expor o racismo e o antissemitismo”, disse Cohen ao New York Times. “O objetivo é fazer as pessoas rirem, mas revelamos o escorregão perigoso rumo ao autoritarismo.”

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21 out 2020, às 16h49. Atualizado às 16h50.
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