ST Gralha Azul apresenta projeto de Responsabilidade socioambiental

Até agora foram liberadas 170 das 250 licenças que serão necessárias até a conclusão do projeto. Tudo está dentro do planejamento da Engie Brasil, que ganhou a concessão federal licitada em 2017 e teve as obras iniciadas em 2018.

Técnicos da MineroPar, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Água e Terra (IAT) entre outros, foram os principais responsáveis pelas análises e depois pelas liberações das licenças ambientais para a construção das linhas de transmissão.

Esse corpo técnico, fez uma análise em todos os documentos apresentados por essa empresa e decidiu que realmente pleito da empresa é válido, inclusive seguiu todos os ritos formais. E procurou fazer essa obra no local de menos impacto.

Afirmou Márcio Nunes, Secretário do Meio Ambiente do Paraná

Entretanto, a obra atinge propriedades agrícolas, áreas de mata nativa, e áreas de mananciais.

Foram dois anos de rigosos estudos de impacto ambiental. Nesse processo são realizadas dezenas de vistorias, aéreas e terrestres, não somente pela Engie, mas também pela equipe do orgão ambiental competente. São realizadas audiências públicas, são realizados estudos e inventários floretais. São realizados depois todos os estudos complementares associados para obter as licenças.

contou Márcio Neves, Diretor do Sistema Gralha Azul

O impacto ambiental causado pela construção de 2.200 torres nos 27 munincípios por onde vai passar o sistema, também causado pela ampliação e construção de novas subestações de energia é considerável. Por isso, para garantir as licenças ambientais necessárias e execução das obras, a empresa Engie apresentou a contrapartida, na forma de programas de proteção a flora, a fauna, e as comunidades locais.

Ao todos, são 17 programas sócios ambientais em desenvolvimento. A preocupação com os impactos antes do início da obra garantiu a passagem das linhas de transmissão a uma distância segura de comunidades tradicionais da região.

Como nos licenciamos, autorizamos um empreendimento deste tipo, nós temos que preservar, por exemplo, a cultura da região. Se nós passássemos uma linha de transmissão no meio da comunidade Witmarsum, imagine o prejuízo que teria, social, para aquele grupo, que deve ser mantido.

defendeu, Eventon Souza, Presidente do Instituto Ambiental do Paraná

O acordo para confirmar o licenciamento prevê, entre outros benefícios, o replantio em dobro da vegetação atingida. Além da indenizações aos agricultores afetados.

28 fev 2021, às 14h59.
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