Projeto Gralha Azul amplia investimentos em sustentabilidade ambiental

O impacto ambiental causado pela construção de 2.200 torres nos 27 munincípios por onde vai passar o sistema, também causado pela ampliação e construção de novas subestações de energia é considerável. Por isso, para garantir as licenças ambientais necessárias e execução das obras, a empresa Engie apresentou a contrapartida, na forma de programas de proteção a flora, a fauna, e as comunidades locais.

Ao todos, são 17 programas sócios ambientais em desenvolvimento. A preocupação com os impactos antes do início da obra garantiu a passagem das linhas de transmissão a uma distância segura de comunidades tradicionais da região.

Como nos licenciamos, autorizamos um empreendimento deste tipo, nós temos que preservar, por exemplo, a cultura da região. Se nós passássemos uma linha de transmissão no meio da comunidade Witmarsum, imagine o prejuízo que teria, social, para aquele grupo, que deve ser mantido.

defendeu, Eventon Souza, Presidente do Instituto Ambiental do Paraná

O acordo para confirmar o licenciamento prevê, entre outros benefícios, o replantio em dobro da vegetação atingida. Além da indenizações aos agricultores afetados.

A Engie Brasil  possui programas específicos de monitoramento e resgate de animais silvestres.

O programa de afugentamento, resgate e monitoramento da fauna, em pouco mais de um ano garantiu a localização e identificação de aproximadamente 1,5 mil animais nos 27 municípios por onde a obra passa e gera impactos.

O desafio e principal preocupação da Engie Brasil, empresa responsável pelo projeto Gralha Azul, é garantir a preservação dos animais nos ambientes de mata nativa.

“No caso de encontrar algum ninho durante as atividades de supressão, esse ninho é devidamente cercado, sinalizado, e a gente precisa aguardar o abandono do ninho para depois retomar as atividades.”

contou Phobe, engenheiro sanitarista, da Engie Brasil

14 mar 2021, às 12h30. Atualizado às 13h05.
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