Você sabia que o Paraná tem comunidades quilombolas? Sim, tem. E duas delas que ficam no centro do estado receberam doações do Sistema de Transmissão Gralha Azul. São importantes contribuições para esses grupos de pessoas que são produtores rurais.

Na comunidade de São Roque, na zona rural do município de Ivaí, região central do Paraná, vivem 50 famílias quilombolas que receberam doações de cestas básicas e kits contra a covid-19, recebidos dos novos vizinhos que movimentam as estradas da região.

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Não nas áreas quilombolas, mas perto delas, o Sistema de Transmissão Gralha Azul avança trazendo progresso para a comunidade.

“Chegaram aí, pediram licença. A comunidade aqui sentiu-se valorizada.”

Contou Nelson Lourenço da Comunidade Quilombola de São Roque

Entre os quilombolas, onde não há tantos recursos e o trabalho é de sol a sol, todos da comunidade sabem da importante ajuda que chegou.

“É uma ajuda boa, ajudou bastante.”

Afirmou Delair Ribeiro, Trabalhadora Rural

A comunidade São Roque recebeu curso sobre agricultura familiar e também foi entregue um viveiro de mudas. Todos da comunidade podem utilizar e escolhes as frutas, legumes, hortaliças e grãos disponíveis para levar para casa.

“Eles levam uma dúzia.. duas dúzias. Eles plantam lá no seu quintalzinho e cuidam. Então, pra esse fim, que nos geramos as mudas aqui.”

Falou Nelson Lourenço, Comunidade Quilombola da São Roque

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Para a Comunidade Quilombola Rio do Meio, área rural do município de Ivaí, onde vivem aproximadamente 30 famílias, os benefícios já mudaram a rotina das pessoas. Chegaram investimentos na implantação de painéis fotovoltaicos para a redução de gastos de energia. Também foi entregue um viveiro de mudas e uma prateleira repleta de livros, com 36 títulos que destacam a histórias negros e quilombolas no Brasil.

“Nossas crianças, os alunos, podem pesquisar para saber sobre a cultura africana. Tem muitas coisas que as vezes passa despercebidos pela própria comunidade. E outras empresas, de fora, vem e ajudam com atitudes como essa.”

explicou Antônio Jorge de Lima da Comunidade Quilombola Rio do Meio

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Para a sede onde está instalada a usina de beneficiamento de mandioca, a ENGIE Brasil Energia doou e instalou painéis fotovoltaicos, com investimento de 40 mil reais. Garantindo redução nos gastos de energia elétrica, aumentando a renda das mulheres da associação.

“Para nós da comunidade é muito gratificante, porque as vezes a gente pensa que a gente está esquecido, mas não, sempre tem alguém que está apoiando a gente. A gente vê a importância disso para nós.”

finalizou, Janete Ferreira, Lavradora

23 fev 2021, às 11h50. Atualizado em: 24 fev 2021 às 15h46.
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