Se você quer começar 2022 fazendo realmente a diferença, é hora de assumir a ideia de inovação e disrupção na sua vida. Cá entre nós, isso não se limita apenas ao campo profissional e o primeiro desafio está em dissociar esses dois conceitos apenas da ideia de generosos aportes em tecnologia e suas ferramentas.

Em linhas gerais, inovar é muito mais que adotar uma postura “dita moderna” no mercado de trabalho ou de investir no ambiente digital. Trata-se, antes de tudo, de uma construção baseada nas pessoas, na busca do autoconhecimento, da compreensão e solução de problemas, além de muita criatividade.

Esse cenário é que permite, por exemplo, atingir a tão almejada inovação disruptiva. Na prática, isso significa implantar uma solução inovadora superior aos processos até então adotados em qualquer organização. 

Para alcançar esse intento, como bem define Ronaldo Cavalheri, CEO do Centro Europeu e nome de referência quando o tema é inovação, quebrar padrões é fundamental.

“É necessário entender a necessidade das pessoas e sempre buscar uma resposta de melhoria, fazer diferente”, explica.

Na prática, um dos grandes obstáculos para a inovação e a disrupção é a falta de conhecimento. Por essa e outras razões, sem o estímulo necessário, as pessoas tendem a permanecer na zona de conforto. Dessa forma, é preciso rever comportamentos para que grandes mudanças ocorram de verdade. “Não dá para se conformar com o que tem. É preciso entender que o mundo está mudando e, consequentemente, o comportamento das pessoas”, enfatiza Cavalheri.

Em outras palavras, qualquer negócio ou empresa precisa de novas soluções a todo momento. Por isso, além de inovar, é preciso uma postura disruptiva. “Ser disruptivo é sinônimo de inquietude. Ter impacto real e ser capaz de melhorar a vida das pessoas”, completa Ronaldo Cavalheri.

Por isso, na prática, a inovação surge em pequenas atitudes. O autoconhecimento, por exemplo, definindo quais são seus objetivos, é o ponto de partida. No trabalho, a inovação virá no momento em que uma instituição é capaz de rever processos, fazer ajustes e otimizar tempo e até mesmo recursos. Em casa mesmo é possível inovar – quem sabe modificar um prato familiar e acrescentar novos ingredientes em busca de uma deliciosa experiência de sabores?

Cultura inovadora

Trata-se de uma construção, de um passo de cada vez, mas que depende de uma cultura inovadora. É preciso sensibilizar e inspirar todas as pessoas à sua volta, favorecendo o desenvolvimento e identificação de habilidades, além de possibilitar a criação de um espaço propício à criatividade.

Mais que soluções mirabolantes e extremamente criativas, o primeiro passo para inovar é compreender um problema em sua totalidade. A partir dessa construção é que nascem as soluções e respostas aos anseios das pessoas. 

É preciso ter em mente a inovação e a disrupção como medidas necessárias para se manter competitivo em qualquer que seja a sua área de atuação. Se inovar é uma realidade na sua empresa, medidas disruptivas podem surgir e colocá-la à frente dos seus concorrentes.

Há quem prefira manter-se na zona de conforto, mas, diante das novidades possibilitadas pelo boom tecnológico, com certeza é uma aposta de comportamento perigoso. Basta observar, por exemplo, a disrupção provocada pela Netflix no mercado de consumo de conteúdo para tevê (aberta e a cabo) e videolocadoras. Até a Disney, a gigante do entretenimento mundial, se rendeu ao streaming.  É um caminho sem volta e, quem ficou para trás, simplesmente sucumbiu. 

Como o ano está apenas começando, invista um tempo em repensar atitudes e comportamentos. O primeiro passo para inovar está na disposição de se abrir ao novo e de se permitir rever estratégias e prioridades. Priorize as pessoas, valorize a interação e se abra a novos caminhos. É uma trajetória repleta de possibilidades, pode apostar!

13 jan 2022, às 10h39.
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