VÍDEO: Alunos da UEM protestam contra suspensão das aulas presenciais
Alunos da Universidade Estadual de Maringá se organizaram em frente ao prédio da Reitoria na manhã desta quinta-feira (20) em protesto contra a suspensão das aulas presenciais. A nova Portaria divulgada na noite desta quarta-feira (19) estabelece a volta das aulas por Ensino Remoto apenas três dias após a retomada das aulas presenciais.
A decisão revoltou grande parte dos alunos da Universidade que julgaram a decisão imprudente. Um protesto em frente ao prédio da Reitoria foi organizado pelos alunos que consideraram falta de compromisso na decisão tardia do conselho em suspender as aulas três dias após o início das aulas presenciais.
O protesto mobilizado pelas redes sociais, reúne alunos de todos os cursos, principalmente alunos que moram em outras cidades e se planejaram para frequentar as aulas presenciais. Os alunos compareceram no auditório onde a Coletiva de Imprensa covocada pela Universidade acontecia e exigiram ser ouvidos. A coletiva teve que ser suspensa no auditório e precisou prosseguir na sala do reitor.
Na sequência, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição se reuniu com a presença dos alunos. Representantes dos estudantes utilizaram da palavra para criticar a situação. Eles destacaram os pontos que levaram à realização do protesto, sobretudo o transtorno dos estudantes que não são de Maringá e precisaram retornar à cidade às pressas, alugar imóveis, adquirir eletrodomésticos etc., para viabilizar a moradia na cidade e comparecer às aulas presenciais, e que três dias depois tiveram estas aulas presenciais suspensas.
A nova Portaria foi divulgada após o novo decreto publicado pela Prefeitura de Maringá no início da tarde desta quarta-feira (19) comunica uma Taxa de Positividade de 70% e de Ocupação Geral de UTI Adulto de 78,33%. Estes dados indicam alto risco de contaminação por Covid-19 e, segundo decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Instituição, impõe restrições às atividades letivas presenciais e determina retorno ao ERE.
