Minuto Riva

por Guilherme Rivaroli

Sabe aquelas coisas que ninguém te conta!? Muito pelo contrário, vi com meus olhos.

A empresa que opera o “ferry-boat”, entre Guaratuba e Matinhos, simplesmente não apresenta capacidade para isso.

Vamos aos fatos: a antiga companhia, que demorou para dar um serviço digno, tinha prática na operação, afinal, foram dezenas de anos explorando a concessão ( que envolve DER, Marinha do Brasil e outras autarquias). Na última concorrência, em janeiro passado, por um documento não apresentado, foi anulada do processo. A atual, venceu.

No último final-de-semana, tive que fazer o trecho de mar. Saí de Guaratuba, em direção à Caiobá.

Serei, o máximo que me permito, justo:

1 – demora?

Não houve. Eu e minha família não perdemos mais que 45 minutos, no total. Na hora, operavam 2 balsas e 2 “ferry-boats”.

2 – orgnização

Terrível. Antigamente, funcionários identificados indicavam onde cada um deveria estacionar o veículo. Há preocupação com peso, disposição nas embarcações, uma série de procedimentos. Nada disso! Foi ao Deus dará. Cada um chegava e ia se posicionando. Eu, por exemplo, tive que encostar meu carro em um ônibus, em risco, ou, não caberíamos.

3 – limpeza e conservação

Péssimos. Lixo jogado no espaço de convivência, ninguém exigindo máscaras.

4 – segurança

Dói até comentar. Os coletes salva-vidas estavam empilhados, dentro de um sala. Os de crianças e adultos sem a mínima distinção. Aquelas mensagens gravadas, pedindo para pessoas saírem dos carros e esperarem fora, não existem mais. Virou um cada um por si. Ver um ônibus patinando, sem conseguir sair do local, foi surreal. Se voltasse, atingiria meu veículo, poderíamos parar dentro d´água!

A seguir assim, não se deve manter o contrato. Ele tem que ser rompido, investigado e sanado. Poder para fazer, o estado tem. Comento sobre isso aqui, no fim do Paraná No Ar de hoje (24).

Alguém está tirando proveito da péssima prestação ao público? As pessoas estão sendo punidas – moradores, turistas, comerciantes; a economia litorânea.

Me pergunto sobre quem também ganha para inibir e atrasar a ponte entre as cidades litorâneas. Está mais que na hora. Chega. Perdemos cargas, turistas e investimentos para Santa Catarina por esse entrave. Vai haver impacto ambiental? Por óbvio que sim. Todavia, deve-se se buscar o equilíbrio, o melhor projeto, as compensações e, definitivamente, recolocarmos as duas cidades em um nível de valorização que merecem.

O Paraná e os paranaenses clamam por respeito. Aqui, isento os trabalhadores, que fazem o que está além do alcance.

Chegamos ao patamar da indignidade, uma vergonha para nossa gente.

Chega!!!

Era isso.

Pode me seguir nas redes sociais.

Sorte e paz!

24 jan 2022, às 09h41. Atualizado às 10h57.

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