Através do Procon, a Prefeitura de Maringá fez, na última semana, uma pesquisa de preços de testes rápidos de covid-19 em farmácias e laboratórios da cidade. O levantamento foi baseado em denúncias de que haveria aumento abusivo pela grande procura dos testes. A computação dos dados ainda não terminou, mas já foi identificada uma diferença de até 26,46% entre os estabelecimentos.

Cinco farmácias e quatro laboratórios foram notificados e deverão enviar os preços, com notas fiscais de compra e justificativas para o valor cobrado. O relatório será fechado na próxima quarta-feira (26).

“Estamos aguardando o envio dos documentos para identificar se houve ou não aumento injustificado nos preços”, explica a coordenadora do Procon, Patrícia Parra. “O aumento da demanda não justifica o aumento dos preços”.

A maior diferença está no teste de anticorpos, sendo o menor preço de R$ 79 e o maior, R$ 99,90, caracterizando 26,46% de diferença. Já o de antígeno varia entre R$ 89 e R$ 100, sendo 12,36% de diferença. Outros tipos, como PCR e de H1N1, serão computados também em seguida.

Essa é a segunda pesquisa realizada pelo Procon em Maringá em 2022. Na semana passada foi feita uma pesquisa sobre preços dos materiais escolares.

22 jan 2022, às 10h43. Atualizado às 10h59.
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