NOVA YORK (Reuters) – O McDonald’s anunciou nesta terça-feira (8) que vai fechar temporariamente todas as 847 unidades da rede de fast-food na Rússia, juntando-se a uma série de outras multinacionais que decidiram interromper operações no país após a invasão da Ucrânia por Moscou.

O fechamento das lojas também tem importância simbólica na Rússia, onde o primeiro local no país a receber um restaurante da rede – o centro de Moscou, em 1990 – tornou-se um símbolo do crescimento do capitalismo norte-americano sobre a queda da União Soviética.

A rede de fast-food disse que continuará pagando salários a seus 62 mil funcionários na Rússia.

O McDonald’s abriu sua primeira unidade na Rússia na Praça Pushkin, em Moscou, há 32 anos, quando a União Soviética estava entrando em colapso. O restaurante representou o descongelamento das tensões da Guerra Fria em um momento em que a juventude russa buscava ter acesso a produtos de marcas norte-americanas populares.

“É impossível prever quando poderemos reabrir nossos restaurantes na Rússia”,

disse o presidente-executivo do McDonald’s, Chris Kempczinski, em mensagem publicada no site da empresa nesta terça-feira.

“Estamos passando por interrupções em nossa cadeia de suprimentos, juntamente com outros impactos operacionais. Também monitoraremos de perto a situação humanitária”, acrescentou.

Dos quase 850 locais de operação do McDonald’s na Rússia, 84% são de propriedade da empresa e o restante é administrado principalmente por um franqueado com sede em Moscou, Rosinter Restaurants Holding.

Por Hilary Russ

8 mar 2022, às 17h04. Atualizado às 18h34.

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