Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) – A MRV teve crescimento no volume de lançamentos e vendas no segundo trimestre, refletindo o ambiente de expansão forte da construção civil no país, mas viu uma queda na geração de caixa no período, diante da pressão de custos com matérias-primas e mudanças no repasse de recursos da Caixa Econômica.

A companhia anunciou nesta quinta-feira que seu lançamentos de abril a junho somaram 2,40 bilhões de reais em valor geral de vendas (VGV), alta 5,4% sobre um ano antes.

Já as vendas totalizaram 2,065 bilhões de reais, aumento de 13,7% no comparativo anual. Segundo a MRV, seu processo de vendas garantidas, no qual as vendas só são registradas quando o comprador apresenta o financiamento bancário, fez com que parte das vendas não fosse lançada dentro do trimestre.

No período, as vendas garantidas da MRV, que na prática eliminam a chance de distrato, representaram 77% do total. Quase 2,5 mil imóveis vendidos no período não entraram na conta devido à falta da garantia de financiamento.

A MRV decidiu dar sequência à estocagem de parte da matéria- prima para suas obras, para evitar interrupções no fornecimento, o que resultou em consumo de caixa, que foi de 700 mil reais, após geração positiva de 68,3 milhões de reais um ano antes.

“Esse é um ano de pressão de margens devido ao aumento de vários dos insumos”, disse o copresidente da companhia Rafael Menin. “Achamos que o repasse dessa alta deve acontecer mais intensamente a partir de 2022.”

Uma mudança implementada pela Caixa Econômica Federal, condicionando repasses ao registro de financiamento à construção também teve impacto negativo na geração de caixa do trimestre.

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15 jul 2021, às 18h13. Atualizado às 18h15.

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