Recentemente a rede de fast-food McDonalds foi criticada após a polêmica do McPicanha, um hambúrguer da empresa que na verdade não tem picanha. Agora, o alvo de críticas é o concorrente Burger King, que foi questionado por não ter costela em um de seus sanduíches que leva o nome de Whooper Costela.

Nas redes sociais, a empresa mandou o “papo reto” e explicou que o sanduíche não possui costela e contém apenas o aroma da carne. 

“Papo Reto. Transparência sempre foi palavra fundamental no BK. Quando lançamos o Whopper Costela, anunciamos em nossas comunicações que ele é feito de carne de porco – paleta suína – e com sabor de costela, sem qualquer ingrediente artificial. Mas a reação das pessoas é um recado bem claro. Hora de ouvir, aceitar e agir. Sem meias palavras, sem gracinha, sem relativizar o problema. Por isso, a gente vem a público dizer que sentimos muito pelo ocorrido e anunciar a troca imediata do nome do sanduíche para Whopper Paleta Suína. O sanduíche continua igual, a composição do hambúrguer permanece sendo 100% carne de paleta suína com aroma de costela, sem qualquer ingrediente artificial”,

escreveu a rede de fast food na publicação.

A justificativa rendeu diversos comentários. Entre eles, um usuário questiona se os hambúrgueres intitulados como veganos são feitos com os ingredientes corretos.

“Foi zoar o McDonald’s agora tá aí com desculpinha. Fico imaginando o medo que os veganos estão sentindo agora, pensando que a qualquer momento podem comunicar que o whopper de planta não é de planta”,

escreveu um seguidor.

A rede de fast food foi notificada pelo Procon de São Paulo, na última segunda-feira (2), e agora deve apresentar explicações sobre a composição e a campanha publicitária do sanduíche até o dia 6 de maio de 2022.

“O Procon-SP tem olhado com preocupação a publicidade de produtos alimentícios que destacam um determinado ingrediente que não faz parte da composição daquele produto ou que não tem o ingrediente na sua composição principal. Nesse caso específico do Burger King, o consumidor compra o sanduíche acreditando que irá ingerir a carne da costela, ou seja, o consumidor é levado a erro”,

explica Guilherme Farid, diretor executivo do Procon-SP.

De acordo com o diretor, caso seja comprovado que a empresa levou o consumidor ao erro, a rede de fast food pode ser multada por publicidade enganosa em até 11,6 milhões de reais.

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3 maio 2022, às 16h14. Atualizado às 16h26.

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