Londrina, norte do Paraná, entrou no segundo dia de greve no transporte coletivo, iniciada na manhã de terça-feira (1º). Nesta quarta-feira (02), às 13h, haverá audiência conciliatória intimada pelo juiz do Trabalho substituto, Carlos Augusto Penteado Conte.

Foram convocados representantes do município, do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de
Londrina, da transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), da Londrisul Transportes Coletivos, do Ministério Público do Trabalho, da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU).

A audiência será de forma presencial e, conforme a convocação, é uma tentativa de mediação no direito coletivo brasileiro, já que o transporte é considerado serviço essencial pela Lei de Greve (art. 10, V, Lei 7.783/90).

Ainda na terça-feira (1º), a CMTU informou que “está notificando as empresas, tendo em vista a essencialidade do transporte público coletivo”. A Londrisul teve pedido de suspensão da greve negado pela Justiça.

Motivo da paralisação

Trabalhadores cruzaram os braços após alegarem descumprimento de acordo com as empresas, falta de pagamento da participação de lucros e de um abono do vale-alimentação

O dia 28 de fevereiro era a data limite para o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR). Entretanto, o dinheiro não foi repassado. Também seria pago um valor de R$ 300, referente a um abono de R$ 50 no vale-alimentação, acumulado de seis meses, que não foi depositado.

2 mar 2022, às 09h24. Atualizado às 09h25.
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