por Carol Machado
Com informações da RICtv e TJRJ

A PM Rhaillayne de Oliveira, de 23 anos, acusada de matar a própria irmã, Rhayna Mello, de 22 anos, não havia passado na prova da corporação para trabalhar como policial. De acordo com o processo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), a policial entrou com uma ação judicial para conseguir ingressar na corporação. A jovem matou a irmã após uma discussão e foi presa pelo próprio marido, que também é PM.

De acordo com o documento, a PM havia se candidatado ao concurso público que tinha sete etapas, ela foi aprovada nas seis primeiras. Contudo, foi reprovada na última etapa nomeada de Exame Social e Documental, após revelar que tinha desavenças com o pai e que já havia feito uso de drogas. Após ser reprovada, Rhaillayne entrou com uma ação judicial para que seu caso fosse reavaliado. 

No julgamento que investigava a conduta da PM, realizado em 2018, a defesa alegou que ela agiu de boa fé ao informar sobre o uso de drogas, e que as brigas com o pai não eram motivos para a reprovação. Desta forma, a Justiça determinou que ela continuasse no curso de formação da corporação.

Confira os detalhes na reportagem:

Marido de PM que matou a irmã fala sobre o crime

Durante depoimento o marido da PM, Leonardo de Paiva Barbosa, que também é PM, disse que a esposa estava muito nervosa devido a problemas financeiros. Os dois estavam casados há um ano e as brigas no relacionamento começaram devido a problemas com dinheiro.

Leonardo disse que no dia do crime a PM passou em casa e pegou uma pistola, arma que foi usada para matar a irmã. No mesmo dia, Leonardo recebeu uma ligação da sogra, que disse a ele que a filha estava muito nervosa e que estava discutindo com a irmã. Leonardo foi encontrar a esposa, ele afirmou que ela parecia calma mas que se negava a voltar para casa. 

Contudo, 3 horas depois, ele recebeu outra ligação que dizia que a PM estava transtornada. Ao chegar no local, ele encontrou Rhaillayne discutindo com a irmã. A discussão verbal se transformou em confronto físico. Leonardo disse que tentou separar a briga com a ajuda de outras pessoas. 

Ao conseguir separar as duas, a PM disparos em direção a vítima. Leonardo não soube informar quantos tiros foram efetuados. O marido da PM, ainda disse que não se aproximou de Rhaillayne no momento dos disparos pois “temia por sua vida”.

O último disparo fez com que a vítima caísse no chão, em seguida Leonardo deu voz de prisão à esposa. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Niterói.

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5 jul 2022, às 13h09. Atualizado em: 6 jul 2022 às 16h39.
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