por Redação RIC.com.br
com informações do R7

A influenciadora de extrema-direita e antivacina Cirsten Weldon, de 61 anos, morreu em decorrência da Covid-19 na última quinta-feira (6). Ela também fazia parte do movimento conspiracionista QAnon, que organizou a invasão do Capitólio dos EUA após Donald Trump perder as eleições. 

Em um dos vídeos compartilhados por Cirsten, ela chegou a chamar de idiota pessoas que se vacinam contra o coronavírus. A doença já matou 835 mil pessoas nos Estados Unidos, mas nem todos os óbitos foram o suficiente para convencer a mulher de que a ciência pode salvar vidas. 

“As vacinas matam, não entendo. Esses idiotas são assim tão ingênuos. Eles estão todos tomando vacina”,

disse a influenciadora na gravação. 

Em um outro vídeo, ela ainda sugeriu que o imunologista Anthony Fauci, assessor do presidente Joe Biden para o enfrentamento da pandemia, fosse  “pendurado em uma corda”. 

Mesmo após contrair a doença, Cirsten não admitiu ter sido infectada pelo novo coronavírus. Mas antes de morrer, em 31 de dezembro, ela chegou a postar uma foto usando uma máscara de oxigênio e informando que estava internada com pneumonia

“Quase morta em um hospital da Califórnia com pneumonia bacteriana”,

escreveu aos seguidores no Instagram.

Segundo o site de notícias americano The Daisly Beast, em um grupo no Telegram, ela informou que mesmo sabendo sobre a gravidade de seu estado de saúde, optou por não tomar o medicamento antiviral remdesivir, usado para no tratamento da Covid, pois o atribui de forma negativa a Fauci

Depois da morte da influenciadora antivacina, integrantes do QAnon passaram a ameaçar funcionários da equipe que atendeu Cirsten no hospital. 

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8 jan 2022, às 14h38. Atualizado às 15h38.
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