por Daniela Borsuk
com informações de Agência Brasil

Uma chuva de meteoros conhecida como Perseidas poderá ser vista no Brasil entre a noite desta sexta-feira (12) e a madrugada deste sábado (13). No país, o evento poderá ser observado nas regiões Norte e Nordeste, já que o pico deve acontecer no Hemisfério Norte do planeta.

A expectativa é de que no auge do fenômen seja possível observar de 50 a 75 meteoros por hora, caso o céu apresente condições ideais.

A limitação para assistir esse fenômeno será maior por causa da luz que será refletida por um outro corpo celeste que estará enfeitando o céu: a Superlua – nome que se dá à Lua Cheia quando ela se encontra na órbita mais próxima à Terra. Com o brilho mais intenso de nosso satélite natural, ficará um pouco mais difícil observar a chuva de meteoros Perseidas.

De acordo com o Observatório Nacional (ON), quem estiver nas regiões Norte e Nordeste do Brasil pode conseguir observar a chuva, devido à posição do radiante (ponto do céu de onde os meteoros podem surgir) das Perseidas, que é visto na constelação de Perseu.

“Quanto mais baixo está o radiante no céu, menos irradiação de meteoros se pode assistir. E como as Perseidas estão baixas no horizonte, aqui no hemisfério sul, só será possível observar uma parte dos meteoros: cerca de um quinto ou um terço dessa região total que está irradiando”,

explicou o astrônomo parceiro do Observatório Nacional Marcelo De Cicco.

Segundo o ON, o ideal para se observar a chuva de meteoros é estar em um local escuro e afastado das grandes cidades, de forma a evitar poluição luminosa. É também indicado que se apague as luzes próximas. Uma coisa fundamental para a observação do fenômeno é o céu estar limpo.

“A constelação de Perseu será visível a Leste, sentido onde o Sol nasce, por volta das 23 horas do dia 12 (no horário de Brasília). Portanto, este é o horário recomendado para iniciar a observação dessa chuva de meteoros”,

informou De Cicco.

A chuva de Perseidas ocorre devido à passagem da Terra por uma região do espaço onde encontram-se detritos deixados pelo 109P/Swift-Tuttle, um cometa que dá uma volta em torno do Sol a cada 133 anos. A última vez que o cometa visitou o sistema solar interno foi em 1992.

12 ago 2022, às 12h04.
Mostrar próximo post
Carregando